Olá, ALTianos e ALTianas.
Como vocês já devem ter notado, foram feitas algumas pequenas modificações em nosso blogue para facilitar o acesso de todos. Primeiramente, todas as edições do Gazeta ALT estão online na página edições anteriores, inclusive a edição de ontem, 13/09/09. Além disso, estamos complementando as nossas listas de links (seções pub e blogroll ali na barra lateral). Outra novidade é a avaliação de posts que instalamos. A partir de agora, ao clicar no título do post e ir para a página de comentários, você pode também avaliar a postagem. Por último, e muito mais importante, nós modificamos um pouco nosso sistema de feed, assim podemos monitorar de forma mais eficaz como anda o acesso ao nosso blogue. Para os que já conhecem/utilizam os famosos Agregadores de Conteúdo, pedimos que atualizem o link para o nosso feed. Já aos que ainda não conhecem essa tecnologia de compartilhamento de informação, segue abaixo o texto que a Julliane escreveu para o emblogado do dia 02/08/09, na 76 edição do ALT. O novo link do feed está aqui ao lado, o ícone vermelho que está no topo da barra lateral.
Por enquanto é isso. Esperamos que gostem.
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Alimente-se
Texto de Julliane Brita publicado originalmente na edição do dia 02/08/09 ( # 76 ) do Gazeta ALT
Geralmente, clico mais em “Retire-me da lista” do que em afirmativas contrárias. É certo que até um tempo atrás as newsletters faziam a cabeça de muita gente, inclusive a minha. Não que eu tenha recusado a todos os e-mails que resumem informações sobre determinados sites ou serviços, mas só recebo algumas muito específicas, ou melhor, aquelas que vêm de sites que não possuem um feed.
A situação é a seguinte: antigamente, quando você queria gerar algum interesse pelas coisas novas que colocava no site ou no blogue (Alguém já fez isso com blogue? Haja desespero!), aumentar o acesso ou simplesmente fazer com que as pessoas interessadas no conteúdo que você disponibilizava não precisassem dar F5 de dois em dois minutos, você criava uma newsletter, um e-mail enviado para muitas pessoas cujo conteúdo representava o que você atualizou há pouco. Para fazer isso, duas opções: manualmente ou por meio de um administrador, que gera a newsletter automaticamente a partir das atualizações feitas no site.
Ótimo, isso é perfeitamente possível, principalmente se os seus leitores, seguidores, público-alvo ou afins não souberem o que é feed. E muita gente não sabe. Porventura, talvez nem você saiba. E aí começa o problema, já que nem todos querem receber o seu e-mail periódico. Eu, particularmente, prefiro que o conteúdo dos endereços que acompanho apareça devidamente organizado por grupos de assuntos, em ordem de importância e que eu possa acessá-lo de qualquer computador conectado à Internet. E isso é o que faz um agregador de feed.
Do começo. Feed é um sistema de distribuição de conteúdo por meio da reunião simplificada das atualizações de um site. Essas atualizações ficam armazenadas em um arquivo de extensão xml que pode ser adicionado em um leitor capaz de reunir feeds de vários sites, chamado de agregador de feed. Esses agregadores atualizam automaticamente os arquivos dos sites inscritos e possibilitam com isso que você saiba o que um determinado site atualizou sem que você entre na página original. É a mesma função da newsletter, mas de forma mais organizada e menos trabalhosa.
Os agregadores disponíveis são divididos em dois tipos: os de baixar e ter no computador, os chamados agregadores desktop; e os baseados em web. Recomendo usar os do segundo tipo, que armazenam as inscrições on-line e permitem que você as acesse ao logar o seu perfil de qualquer computador conectado. De fato, ninguém aqui já experimentou um agregador de mesa, portanto, só indicaremos os web, com grande predileção ao Google Reader.
O Bloglines parece ser o mais usado pelos que acompanham feeds e faz o que a maioria faz: possibilita organização dos feeds em pastas, permite o compartilhamento das inscrições, faz buscas dentro do sistema – inclusive com retorno de outros usuários –, disponibiliza interface em português, é relativamente rápido e fácil de administrar. O que mais chateou na experiência curta com o Bloglines foi a mal-resolvida interface. Ela é desajeitada e não conseguiu substituir meu apreço pelo Google Reader.
A segunda tentativa de experimentação foi o Netvibes, que conta, em relação ao anterior, com um layout muito melhor, mas de navegação um pouco mais complexa – nada que o fará não entender como funciona, ok? –. Ele funciona mais como um IGoogle ou o MyYahoo, em que é possível agregar à interface outras ferramentas além dos feeds – e-mail, Twitter, Facebook, previsão do tempo e afins –. É necessário perder um bom tempo para organizar a página e descobrir tudo o que ela oferece. Aliás, ainda não descobri como marcar todos os feeds como lidos, já que importei as inscrições de um outro leitor (fato possível com os arquivos OPML que possibilitam um back-up das suas inscrições). Um pouco mais pesado que o Bloglines, um pouco menos eficiente que o próximo reader.
Nossa grande paixão é o Google Reader, ferramenta do todo-poderoso da Internet para a leitura de feeds. Se você já descobriu as vantagens do Gmail, vai adorar o Reader. O esquema é bem parecido e o layout segue o típico minimalismo de toda a interface do grupo: muito branco e azulzinho. As ferramentas são as mesmas dos anteriores, com a vantagem da facilidade de manuseio e relativa leveza. Além disso, a interação entre as ferramentas Google é sempre um artifício bem-vindo para os que passam muito tempo conectados. Nós recomendamos.
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A coluna de hoje foi feita com colaboração dos blogues Revolução Etc, Tableless, ZeroSeis e Thalis Valle, peritos em tecnologia e Internet.
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